quarta-feira, 26 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

100%maximus

Significado das mÚsicas
Significados do 'Self-Titled':
742617000027Esta música abre o "Slipknot",não podia ter um início melhor,"the whole thing i think is sic.", é a única letra e servia para descrever todo o albúm, completamente sic. Embora haja quem pense que a voz é do Corey a voz foi tirada de um documentário sobre Charles Manson.

(sic)O termo (sic) é algo que os escritores usam quando escrevem algo que sabem que está errado mas eles vão escreve-lo de qualquer forma. Acho que a letra fala por si.

EyelessQuando os Slipknot foram a New York encontraram um mendigo que andava de um lado para o outro a gritar "You can't see California without Marlon Brando's eyes!", essa foi a inspiração para a letra. Fala também do pai do Corey na frase "I am father's son, cause he's a phantom, a mystery, and that leaves me NOTHING!", o pai do Corey desapareceu antes de ele nascer, nunca o conheceu. Já agora como curiosidade o Corey quando era puto viveu em quase 25 estados diferentes antes de fazer 11 anos, por causa disso e pela falta de confiança que ele tinha criou alguns distúrbios mentais, um deles era andar pela rua a cruzar os pés fazendo oitos, e se ele se enganasse voltava para trás e fazia tudo de novo! Outra curiosidade, a "That's all in your head" até onde eu sei é sobre o Corey ter feito um programa de desintoxicação por drogas e lhe repetirem esta frase constantemente, ele achava porque não era aquilo que ele precisava para conseguir se livrar das drogas. Acho que a música é sobre as inseguranças dele.

Wait and BleedÉ sobre um cara que tem repetitivos pesadelos dele mesmo deitado numa banheira cheia de sangue com seus pulsos cortados.... e um dia ele acorda e vê que não era um sonho e sim a realidade, mas ele não quer acreditar, então ele tenta dormir de novo e acordar normalmente, mas basicamente, ele "espera e sangra".

SurfacingA Surfacing é muito evidente; não se foda com nada, nem se deixem julgar por ninguém,j á que tem esse direito, não temos de provar nada a ninguém, nem justificar aquilo que somos. Sigam a vossa vontade,façam o que vos passa pela cabeça sem terem receio porque isso é que vale alguma coisa, a vida é demasiadamente curta e medrosa para vocês perderem tempo com os outros e com o que eles acreditam, dizem de vocês, fodam-se eles todos! Como o Corey costuma dizer este é o nosso "new national anthem." (novo hino nacional). "Fuck it all, fuck this world, fuck everything that you stand for, don't belong, don't exist, don't give a shit, don't ever judge me!", acho que reflete muito bem o que todos sentimos e o que eles nos querem dizer.

Spit It OutA história desta música é sobre um estação de rádio em Des Moines que enquanto a banda não tinha popularidade recusava-se a passar as músicas deles, anos depois o Slipknot fazia parte das bandas regularmente tocadas nessa mesma rádio.

Tattered and TornEsta é uma das músicas mais angustiantes de todo o álbum, fala sobre alguém que se magoa a si próprio, que está muito perto do desespero e que se esconde das coisas ruins.

PurityA letra foi escrita quando Corey viu um site (http://www.crimescene.com/purity/index.html). Aconselho todos a visitarem o site para entenderem melhor; é sobre uma garota com 20 anos de nome Adrianne Purity Knight, que foi raptada supostamente pelo ex-namorado ou por algum homem que criou uma obesessão por ela. Ela foi enterrada viva e acabou por morrer. Apesar desta ser a inspiração da letra cada um pode entende-la à sua forma e não a relacionar com o homicídio, porque na realidade e de uma estranha forma também somos enterrados, presos "i can't get out", todos os dias na nossa realidade. "You all stare but will never see,there's something inside me/There's something in you i despise", por mais que olhem nunca irão conseguir ver ou entender o que temos dentro.

LiberateO Corey aqui fala em "sectioning off himself" e "putting a wall up", como se ele estivesse a tentar proteger e sobreviver. Ele está muito furioso com o que se passa na vida dele, é ele a dizer que se recusa a fazer parte da mentira, da hipocrisia que o circunda "not a part of your lie/i won't play the fit", e ele não precisa de tudo aquilo, que não quer a vida e o medo das pessoas, que se recusa a ser o que seria suposto ele ser, que não está nem aí para o que as pessoas são porque ele nunca será o que elas querem que ele seja.

ProstheticsEsta música é baseada num filme dos anos 60 chamado The Collector, e é sobre um homem que rapta uma garota e "junta-lhe" à sua coleção como se fosse um objeto. Prostethics leva isto mais longe e descreve o que vai na cabeça dele, a vontade de a ter só para ele custe o que custar "You will be mine.Ah,fucking you will be mine!/Keep in mind i watch you.Never leave my side,never leave me,fucker", fala sobre o medo dele e a confusão, porque ele no fundo sabe que o que está a fazer não é certo "I can't beleive i'm doing this/...i knew it was a mistake". No fim ele acaba por matá-la e transando com o cadáver.

No LifeEsta música na minha opinião é sobre o que o Corey pensa de si próprio e as dúvidas que ele tem sobre sobre o que ele é, quando ele diz "This is no Kind of life" talvez seja o desejo dele de mudar o que ele é ou o que a vida dele é. Também fala sobre nós só termos nós próprios, devemos lutar por aquilo que queremos e não ficar à espera que ninguém faça as coisas por nós, que temos que deixar o medo para trás e sermos aquilo que somos.

DilutedPara mim é sobre alguém que é magoada e traída por outros sem parar e não consegue entender porque isso acontece, é como se estivesse num caminho em que só existe dor e por mais que tente não há saída, a pessoa sente-se condenada à tudo à sua volta. Para mim também fala em decepção e sobre nós esperarmos que a pessoa "certa" apareça e isso nunca acontece, todos acabam sempre por decepcioná-la de qualquer forma. Fala em não ter mais esperança, em estar completamente na merda mas continuar a sonhar com coisas melhores, a continuar a preservar uma certa inocência, estar completamente farta de tudo e de todos sem nunca entender, estar exausta de ver a mesma coisa se repetir infinitamente.

Only OneEsta música era MFKR e foi refeita para este álbum, é basicamente uma música sobre brigas, onde a idéia central é a de que somente um sairá vivo ("only one of us walks away!").

ScissorsO Joey escreveu a letra, é uma das músicas e letras mais cheias de sentimento de todo o albúm, especialmente no final da música quando o Corey se deixa levar por uma insanidade total que não deixa ninguém indiferente, as letras extra nem o Corey sabe bem quais são. Acho que é uma das letras mais difíceis de explicar porque é muito pessoal e é toda dita com meias palavras. Penso que a Scissors fala de alguém que se auto-mutilava e consome drogas, que está muito perto do suícidio. Descreve o estado dessa pessoa, acho que fala do fascínio que ele tem sobre isso (não sei se por drogas, por se auto-mutilar, pela morte...),mas a recusa ao mesmo tempo porque tudo aquilo não lhe está a levar a lugar nenhum e é como se ele também estivesse à espera que algo acontecesse "Biding my time until the time is right". Talvez ele estivesse à espera da morte ou de ter coragem para se matar. Fala da dependência do Joey por alguma coisa, algo que ele odeia e ama ao mesmo tempo... Por ser muito pessoal penso que ele quando a escreveu, escreveu-a a pensar em alguém porque parece que a letra é dedicada a alguém, talvez alguém que o queria salvar do estado em que ele está.

Me InsideAcho que esta deve ser uma das letras que mais caracterizam o Corey, fala nos problemas mentais que ele tinha quando era criança, em como a vida é difícil, como a vida na verdade é uma morte vivida, fala em como tudo que está à sua volta lhe deixa maluco, como tudo lhe mete um grande nojo.

Get ThisGet This é uma música que lembra a banda que o Slipknot é e de onde eles vieram. É uma música que mostra que eles sempre tocarão o tipo de música que eles gostam, e nunca irão sacrificá-la por nada. É um tapa na cara para todas as outras bandas do mundo, dizendo "Nós somos o Slipknot, nós não ligamos pra ninguém. Isto é o que somos e isto é o que nós fazemos!".

InterloperEsta música é uma demo de Diluted.

EeyorePor Corey: "Eeyore é apenas sobre um cara filho-da-puta de Des Moines, Iowa. Ele tem um longo cabelo loiro e é um filho-da-puta com todos nos shows. Ele ama a nossa banda mas fode com todos nos shows. A música é sobre eu perdendo a cabeça e acertando as contas com ele".

Significados do 'IOWA'
People=ShitUma das melhores músicas de sempre e nada melhor que o ódio e a verdade nua e crua para começar IOWA. O próprio nome indica o conteúdo da música, um ataque explicito à condição humana que só pode ser descrita como MERDA. A hipocrisia, a ignorância, a intolerância e sobretudo a incompreensão são apenas algumas das características que se tornaram comuns a toda uma raça. No entanto Corey orgulhosamente proclama a sua diferença "I'm everything you'll never be / I'M - NOT - LIKE - YOU" pois ele sempre lutou por aquilo em que acreditava, foi fiel a si próprio e manteve a dignidade; ele envergonha-se de ser chamado de humano pois não passamos de seres desprezíveis e auto-destrutivos que mais cedo ou mais tarde terão um fim doloroso, visto que sentimentos como egoísmo, egocentrismo e orgulho podre são colocados acima de tudo e todos, nós nos tornamos a doença deste planeta e seremos a sua destruição. Ele está insatisfeito e descontente com o que o mundo se tornou, com a suposta vida, completamente VAZIA e sem sentido, eles vivem para morrer. A mensagem principal desta música é que we all = fucking shit e em vez de perdermos tempo em descobrir quem é o melhor, devemos nos unir para criar um novo mundo.Mas, infelizmente a estupidez humana é demasiadamente cega para tal. "C'mon mother fucker, everybody has to die". Especial atenção para o irônico começo da música, "Here we go again, motherfucker", parece que eles anunciam a sua volta a todos aqueles que pensavam que se iriam livrar deles.

DisasterpieceEsta é outra música de pura agressão e ódio contra a incompreensão geral das pessoas e de como se tornaram tão insignificantes e "artificiais", como se tornaram em máquinas que simplesmente fazem barulho, mais uma vez ele diz como elas são nada, como a vida não passa de nada. Ele está muito decepcionado com tudo isto, sem esperança e à procura de respostas; sente-se deslocado, não é suposto ele fazer parte disto, não é suposto ele viver desta forma e no meio de seres como estes. Ele sente-se só, sem motivos para viver, incomodado, fala em sonhos que não se podem tornar reais, está no limite do desespero que o faz encarar a morte como uma saída possível - "I'm gone - goodbye - it's so depressing - Withering away . Take a look - inside - my soul is missing. .All I have is dead, so I'll take you with me. Feel like I'm erased - so kill me just in case" (quando Corey canta estes versos até a sua voz perde a dureza e agressividade para se tornar em pura depressão). Toda a agressão desta música parece ser dirigida diretamente a uma pessoa, ou talvez a todos os que o subjugaram e atacaram.

My PlagueNesta música o Corey ataca claramente aqueles que são "posers" ou "followers". É um aviso explícito para aqueles que se negam, pessoas ocas e vazias, que seguem idéias e formas de ser de outros, que temem ser o que são, pessoas que abdicam da liberdade pessoal e da auto-estima para se inserirem na sociedade. E o pior é que julgam os outros por não serem como elas, pois no fundo invejam a sua coragem e enquanto os julgam e culpam sentem-se melhor. Corey está farto de aturar pessoas destas, o ódio e repugnância que tem por elas origina uma raiva assassina, esta música está recheada de desprezo, mas tem uma mensagem subliminar bastante positiva, por mais lixo que vos digam que vocês são, não tenham medo de o ser, admitam o que são, mostrem o que valem, isso sim é o mais importante. "I'm just a bastard, but at least I admit it .At least I admit it" (uma frase bastante intensa, o "bastard" parece mais uma referência ao facto de Corey nunca ter conhecido o pai). A auto-mutilação devido ao desespero, e neste caso há uma aparente apatia, que está também presente "I'm turning it around like a knife in the shell, I wanna understand why, but I'm hurting myself".

Everything EndsEsta música é sobre uma relação, que o Corey teve, que não terminou da melhor forma. Ele sentia algo muito forte por ela, mas acabou por perceber que tudo aquilo não passava de uma mentira e era completamente falso, um sonho. "I haven't slept since I woke up. And found my whole life was a lie, motherfucker". Essa descoberta e a perda da pessoa fez com que ele se sentisse tão incapaz , perdido e indiferente a si mesmo e à sua própria vida, que o levou a uma tentativa de suicídio da qual ele conseguiu se salvar. "I mark the trails on my arms with your disdain". Ele sente-se traído, usado por alguém que se achou melhor que ele, como se ele tivesse dado tudo de si a alguém, toda a sua confiança e fosse ignorado e desprezado por esse alguém. Claramente é um aviso de alguém que já sentiu as conseqüências na pele da importância exagerada que por vezes é dada ao amor e que a nossa vida não deve depender apenas disso. Tudo tem certamente um fim e devemos sempre nos colocar em primeiro lugar sem depender de nada nem de ninguém, pois quando perdermos o que nos faz viver, as conseqüências podem ser muito graves e prejudiciais. É também uma forma de dizer que medidas extremas não são a melhor saída quando as coisas não correm da melhor maneira.

Heretic AnthemNesta música Corey coloca-se (e o Slipknot) no lado oposto daquilo que as pessoas querem que eles sejam e fazem numa crítica bastante cínica. Eles não serão mais escravos do comercialismo, não serão nada mais que eles próprios, e não irão acatar ordens seja de quem for. Usando a sua comparação ao Diabo em relação ao Homem (666-nº da Besta e 555-nº do Homem), isto é, eles serão completamente o contrário do que o Homem (neste caso a indústria musical e toda a gente em geral) quer que eles sejam. O uso do 666 neste caso não tem relação satanista mas sim é usado como uma metáfora, pois supostamente eles representam o mal e o errado. É uma clara oposição aos humanos e aos ideais contemporâneos que eles (os humanos) defendem. É também um ataque à industria e às bandas que "sold out", isto é que se venderam e perderam a própria identidade e a "alma" em nome do sucesso e do dinheiro, que são usadas como brinquedos. Creio que a parte em que ele diz "Everybody defamates from miles away But face to face, they haven't got a thing to say" refere-se ao nosso querido filho-da-puta (Fred Durst) assim como a todos que difamam a banda mas que quando a encontram cara a cara cagam-se de medo e nada dizem, pois realmente aquilo que dizem por trás é infundado e serve apenas para os atacar.curiosidade: Esta música foi criada após um encontro de Corey com duas pessoas que eram donos de uma estação de New Jersey, eles queria que o Slipknot fizessem uma música que falasse bem das rádios para seu novo álbum (IOWA), porque os fãs da rádio sempre ligavam e pediam Slipknot, mas eles estavam cansados da velha música "Wait and Bleed". A rádio finalmente teve uma resposta de Corey e marcou o tal encontro. Enquanto o encontro estava acontecendo, Corey permaneceu educado. Quando as duas pessoas perguntaram sobre a "música-amigável", e depois de ouvir tanta merda, as exatas palavras de Corey foram: "Bom, muito obrigado à vocês, mas se vocês me dão licença...VOCÊ PODE CHUPAR A PORRA DO MEU PINTO! EU NÃO DOU A MÍNIMA PARA O QUE VOCÊ OU SUA ESPOSA QUEREM, SE VOCÊS SÃO 555, EU SOU 666!!"Um mês depois saíria a demo de Heretic Anthem.

GentlyEsta música foi escrita pelo Shawn, e fala de como nos refugiamos dentro da nossa mente, dentro do nosso mundo interior e nos protegemos do mundo exterior. Daqueles momentos em que esquecemos um pouco das merdas e das coisas negativas, como uma reflexão, um mundo à parte que só nós conhecemos. O mundo exterior torna-se por vezes tão cruel e doloroso que só dentro de nós podemos encontrar alguma paz e conforto. "Gently, my mind escapes into the relaxing world of pleasure", mas infelizmente mais tarde ou mais cedo temos de deixar o "nosso mundo" e enfrentar a realidade, "Too bad I must always leave it...but that's life". Esta letra foi feita nos tempos do MFKR.

Left BehindNesta música o Corey utiliza diversas metáforas para descrever aquilo que lhe aconteceu. Ele nos fala de um amigo que teve, que nunca realmente o apoiou, nem esteve presente, e que no fundo o deixou para trás e não foi o que deveria ter sido. Ele quer esquecer e afastar da memória essa relação com o falso amigo, o ódio, a traição e a falsidade de que foi alvo, e pode vir a cometer medidas drásticas se ele se tentar aproximar de novo. "I can feel it on my mouth. I can taste you on my fingers. I can hear you like the holy ghost. And kill you if you get too close". No fundo fala de como por vezes as pessoas não são o que dizem e aparentam ser. Diz-nos que é fácil fazer amigos, mas é raro ter bons amigos.

The ShapeEsta música fala da impossibilidade de o Corey ser, seja o que for para alguém, como se tudo o que ele faz é errado, descreve a confusão emocional que isso lhe deixa. É uma música bastante pessoal e pouco direta, ele sente algo muito profundo e forte mas não sabe exatamente o quê, nem sequer sabe porque se sente desta forma daí o fato de ele usar diversas metáforas para se exprimir. Ele parece perder-se dentro da sua mente, naquela parte onde os pensamentos e sentimentos mais obscuros estão guardados e não consegue libertar-se. Penso também que aqui é abordado novamente o conceito do tudo/nada como em várias outras músicas no Cd, mais uma vez ele dá, ou deu, demasiada importância a algum episódio ou alguma pessoa que fez parte da vida dele. Ele fala como se estivesse a contar uma história sobre algo ou alguém já que ele fala em passado, cicatrizes e em recomeçar.

I Am HatedMais uma vez Corey demonstra o ódio que sente por pessoas que se tornam vazias e se vendem pelo dinheiro e por aquilo que é aceitável e desejado pela sociedade, em vez de serem eles próprios e viverem de acordo com aquilo que são e acreditam. Ele não o faz e é odiado por isso e no fundo agrada-lhe essa idéia porque antes ser odiado que não ser verdadeiro, é uma música cheia de esperança e incentivo. É usada várias vezes a palavra "We" o que nos leva a querer que ele sabe que não é o único a se sentir desta forma, levando um pouco mais longe ele descreve de certa forma a relação que tem com os fãs,"(We are) The only answer", mostra uma certa união porque "I AM HATED .YOU ARE HATED .WE ARE HATED". "Now I'm not pretty and I'm not cool But I'm fat and I'm ugly and proud - so fuck you", esta frase revela a essência da música e da maneira de pensar do Slipknot. Não é preciso ser bonito ou popular para existir e viver, cada um deve aceitar aquilo que é e manter-se fiel a si mesmo, e nesta música todos os que não o fazem são o alvo de ódio e raiva, visto que são fracos.

Skin TicketNesta música o Corey fala de como o fato de ele ter nascido e crescido no meio do nada, numa terra chamada Des Moines, fez com que ele fosse sempre visto como nada também, como zero. Ele diz-nos como se sente preso naquela cidade e como isso o faz sofrer. Quando ele diz "Keeping myself alive, through your empathy", ele está a dizer-nos que é a através da nossa compreensão da situação em que ele está, que ele consegue viver.

New AbortionEsta música fala daqueles que vêm de pequenas localidades e que nascem sem uma oportunidade para serem livres e realmente felizes, nascem já mortos. Depois vêem-se obrigados a viverem em realidades próprias, sem ninguém que lhes mostre o caminho a seguir, assim como aconteceu com Corey. Fala de prisão, de como o nosso futuro é completamente controlado, mal nascemos somos condenados a nos tornarmos em mais "um" sem sonhos nem fantasias, somos limitados e catalogados. A letra fala toda por si :"They always say that it's always our fault. Man, it's always the same, if we talk or complain. We only wanna upset the balance". É também um pedido para nós, maggots, mantermo-nos unidos e não termos de suportar a manipulação e as restrições de um mundo que em vez de nos compreender e perceber a nossa natureza, limita-se a julgar-nos e a marginalizar-nos. Mas mesmo assim não nos conseguirão destruir nem mudar, nós somos como somos e temos orgulho nisso, nada nem ninguém poderá manipular aquilo que sentimos, pensamos e a maneira como agimos, nós queremos sim acabar com a harmonia e a paz se ela não existe, se algo não vos agradar levantem e gritem, não se deixem usar e não percam a vossa essência.Por Corey: "Esta é para cada fã nosso, que se sentem desorientados, especialmente os que vieram de pequenas cidades como nós. É basicamente uma nova definição de aborto, pelo fato de esses jovens nascerem com vida, mas isso é tudo que eles têm. Eles não têm chance de um futuro e não têm a chance de se acharem na vida. Eles apenas se adaptam ao meio e ficam estagnados, assim um aborto seria uma melhor opção. Estes são os jovens que a gente vê atirando nas escolas, perdendo a cabeça, sentando nas salas e não tendo onde ir, então este é o meu testemunho para eles, eu sei de onde vocês vieram."

MetabolicMais uma vez Corey fala do pai que nunca conheceu e que nunca esteve presente para o ajudar e apoiar e conta o que sente de uma forma intensa, angustiante e depressiva que me toca bastante. "The hardest part was knowing that I could never be you .Now all I do is sit around and wish I could forget you/Who are you to me? Who am I to you? Where were you when I was down?". Sem a presença de alguém para o guiar, ele enfrentou várias dificuldades, tentou tornar-se como o pai e acabou por criar uma vida dolorosa e sem sentido, sentiu-se só e perdido. Ironicamente, esta "herança" do pai acabou por compensar e tornar-se em algo que ele diz valer a pena viver.Por Corey: "Esta música é basicamente uma Diluted Parte II, é sobre o meu pai. é sobre ser tão enfurecido e ainda tão impotente, porque não há nada a fazer. É sobre aquela hora da manhã que você está sentado na cama e está chorando incontrolavelmente, e você está tentando não sentir, mas tudo o que você pode fazer é sentir, porque cada hora que você fecha seus olhos está lá. É provavelmente uma das músicas mais pessoais que eu já escrevi, apenas pelo fato de que embora eu nunca tenha conhecido meu pai e embora eu não tenha me encontrado com ele, eu me sinto como se estivesse com ele. Eu não tenho idéia de como ele seja, mas as vezes eu fico pensando se estou fazendo as coisas que ele costumava fazer. Isto definitivamente é um saco, é foda, mas foda-se, eu não ligo, porque ninguém me disse quem eu era, porque eu tive que descobrir sozinho.

IowaEsta música é a reformulação da música "Killers Are Quiet", do MFKR, e apesar de a letra ser diferente a idéia é a mesma. Um pouco semelhante ao conceito da "Prostethics" e sendo já um habitual nas letras de Corey, esta fala sobre alguém que coleciona mulheres e recria-as como se fossem objetos, fala de um suposto amor obsessivo e doentio que acaba tendo como fim a morte. "I WILL KILL YOU TO LOVE YOU". Embora este tipo de sentimento nos parece algo improvável, não está muito longe da nossa realidade e olhando um pouco mais além talvez isto seja uma crítica ao dito amor que é proclamado vezes sem fim e que no fundo não passa de um sentimento egoísta e de posse. Uma das músicas mais intensas do Iowa, com um Corey contido e um pouco irônico (acho que devem prestar atenção à forma que ele pronuncia 'love') com um fim arrebatador e insano que nos leva a um ambiente muito macabro e extremo, cheio de fantasias.curiosidade: antes de entrar na cabine para cantar a música, Corey tirou a roupa e se cortou todo. Assim, ele cantou a música toda pelado e sangrando. Corey: "Você pode sentir isso na música."

Significados do 'Subliminal Verses':
Prelude 3.0eles dizem que esse é o final a que todas as coisas chegam. mas não é, haverão mais coisas como diz corey no final.... não não nããão!.. esse não é o final, é apenas o começo!The Blister Existssobre como tudo que eles falaram nas músicas existisse e fosse parte do trabalho interno da banda.Three Nilé sobre como pela terceira vez ele estivesse dizendo que vai se arrepender. e sobre a quantidade de pessoas que estão olhando feio pro corey para ele admitir que está errado, sem ser pego mentindo.a música é muito sobre.. dizer que ele quer que as pessoas parem de agir como se ele as devesse algo, e que ele não pode ajudar as pessoas quando não pode se ajudar.Dualitytaylor explicou a história por trás do primeiro single do disco, 'duality', onde aparece várias vezes a linha 'eu enfiei meus dedos nos olhos':'você já teve uma dor de cabeça que nunca passa, e você acaba apertando os dedos nos olhos, só pra parar a dor?''duality' é sobre estar na encruzilhada de sua vida, olhando para os dois caminhos, e falar 'e agora, o que eu vou fazer?'Opium Of THe Peopleé uma mensagem que está no disco para a banda, então não espere que todas as músicas se relacionem com sua própria vida.Circleessa faixa é difícil. pode ser sobre o passado do corey, ou a banda não queria repetir os erros deles e dos outros como eles cometeram.na música ele diz razel... razel... razel é um personagem que só se fode. sua vida passa muito rápido, e acho que corey fala de si mesmo usando o personagem. Welcomeé o hino do disco contra uma fonte externa.basicamente para todas as pessoas que tentaram usar a banda para ganho pessoal e os abandonou quando falaram coisas desconfortáveis sobre um terceiro disco da Roadrunner, falando que eles não eram hábeis para fazer algo sério.Vermillionacho que vermillion pode ser o jeito que corey descreve o que ele sentia ou sente por sua esposa. sobre como ele finalmente encontrou alguma coisa em sua vida... e não dá pra descrever. é especial para ele, mas difícil.. e no final, o quanto mais a obcessão começa a crescer em você, começa a mostras coisas sobre sua personalidade que você não tinha antes... você briga... discorda e a pessoa perfeita que pensou que era antes... não é tão perfeita mais... e ele não sabe lidar com isso.Pulse of the maggotsa música é para os fãs, para que eles saibam que a banda ainda se importa e nunca vai estar tão presa em si mesma para esquecer dos fãs.o hino do terceiro cd, uma música dedicada a nós e mais uma vez dizendo que por mais que eles sumam por uns tempos, ainda estarão aqui pelos fãs, não importa o que digam.Before i forgeta 'volta às origens' do disco. é sobre tentar fazer a si próprios entender que eles perdem um pouco de si mesmos com o profissionalismo.também acho que é sobre como corey ainda era tão jovem e confuso quando começou com isso tudo. e ele diz que nunca teve a chance de fazer o que queria e não vai esquecer disso.Vermillion part 2é a assustadora continuação da história de 'vermillion', com guitarras acústicas, violinos e a dor do vocalista corey taylor. a melodia e o tema são os mesmos nas duas versões, fazendo delas partes de um quebra cabeça complexo. 'a diferença entre as duas é sutil. 'vermilion pt 1 é sobre se rasgar, e a expectativa e o nervosismo", diz corey. "'part 2' é o que vem depois, as peças que juntamos mais tarde, e talvez a culpa por termos que viver nisso".The namelessé sobre como corey ter gostado de coisas repugnantes por muito tempo. provavelmente sua idéia antiga da banda.Virus of lifeé sobre como corey tocou a vida de tantas pessoas sem elas saberem. é também um elogio daqueles que ele tocou, e acho que é sobre como as pessoas não se preocupam com seus problemas, e toda essa raiva, medo, e sobre como tudo está desmoronando.Danger, keep awayé sobre como a banda quer ter certeza de que eles não chegaram até esse ponto onde o tempo é o que os mantém unidos.Screamminha interpretação para 'scream' é basicamente: como eles passaram por tudo para serem reconhecidos, como tudo que sacrificaram valeu a pena, e que nada vai mudar o que eles são.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


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Integrantes




Nome: Sid Wilson

Data de Nascimento: 15/03/1978

Nickname: DJ StarScream

Número: #0

Função: DJ

Estado Civil: Sem informações

Projetos Paralelos: DJ StarScream e AMPT

Máscara: Sid anteriormente já usou máscaras de gás e algumas variações de máscaras de caveiras. Atualmente usa uma máscara que lembra um andróide.

Sobre Sid: Sid é o mais sarcástico da banda. É conhecido também por ser o mais louco e insano. Durante os shows, ele gosta de pular no público ou sobre seu próprio equipamento. Tem uma grande rivalidade com Shawn Crahan, os dois vivem travando batalhas durante os shows. Sid é o mais novo da banda. Reivindica sofrer de "organic Brain Syndrome" (síndrome orgânica do cérebro). Os passatempos preferidos de Sid são: Snowboarding, esculpir com argila e cozinhar. Quando perguntado sobre com qual banda ele gostaria de fazer uma turnê, ele respondeu: “Não iria fazer uma turnê com o Slipknot, mais particularmente, gostaria de fazer uma turnê com o Beastie Boys. Quando comecei a ser DJ, dançar e escutar Hip-Hop, os Beastie Boys foram uma grande influência. Eu sempre escutei eles.”

Influências musicais de Sid:

1. Grandmaster Flash

2. DJ Jazzy Jeff

3. DJ Cash Plenty

4. Invisible Scratch Pickles Crew

5. Executioners (Ex X-Men)

6. S.P.C.

Essas são as respostas de Sid quando perguntado:

Melhor Show: A primeira vez que eu vi o Slipknot. Eu estava tentando entrar na banda, então fui em um show aqui mesmo em Des Moines, Iowa. Isso foi há alguns anos atrás. Quando eu os vi, sabia que tinha que entrar nessa banda.

Primeiro show: Quando eu tinha 3 anos de idade, meus pais foram até Iowa, e me levaram para ver Sheena Easton.

Momento no Estúdio: Eu penso em Purity. Havia muita emoção.

Filmes:

1. Drunken Master 2

2. Black Mask

3. Man on the Moon

4. Evil Dead

5. Evil Dead 2

6. Army of Darkness

7. Phantasm

Melhores Álbuns:

1. Hed: Drool

2. Nine Inch Nails: The Fragile

Soundtracks:

1. Belly

2. Black Mask








Nome: Nathan Jonas Jordison

Data de nascimento: 26/04/1975

Nickname: Superball

Número: #1

Função: Baterista

Estado Civil: Sem informações

Projetos Paralelos: Murderdolls (extinto)

Máscara: Kabuki (Máscara japonesa) com coroa de espinhos

Sobre Joey:

Joey Jordison (batizado como Nathan Jonas Jordison em 26 de Abril, 1975 em Des Moines, Iowa) é um baterista estadunidense.

É o mais baixo integrante da banda (assim costumam chama-lo de "Pequeno Notável"). Prefere a guitarra do que a bateria. Foi um dos fundadores da banda e tocava guitarra em uma banda paralela chamada Murderdolls.

Joey já tocou com as seguintes bandas: Avanga, The Havenots, Anal Blast, The Regects, Satyricon, Metallica, Otep, American Head Charge e Ministry, recentemente estava como baterista temporario da banda Korn, mas já retornou aos seus trabalhos com o Slipknot..

No Muderdolls ele gravou as partes de bateria e guitarra do CD, enquanto a banda não encontrava um baterista.

Durante o Ozzfest de 99, Joey fez algumas pinturas que deram mais vida à sua máscara. Ao longo da carreira, essas mudanças se tornaram mais freqüentes.

Baixinho e falador, o baterista do Slipknot diz que a falta de expressão da sua máscara combina com ele. Não importa se ele está alegre ou puto da vida, ninguém saberá que sentimento está por de trás dela. Não gosta de brigas por causa da sua altura. Admira muito Ross Robinson e afirma que o cara é completamente louco. Joey diz que durante as gravações de um álbum do Slipknot, Ross jogou um vaso nele. O vaso errou Joey e acabou acertando a parede e os pedaços se expalharam por toda parte... tinha pedaços do vaso até na sua boca. Escolheu o número 1 pois esse número significa "começo" e na maioria das vezes é ele que coloca o primeiro tijolo para iniciar a construção das músicas. Ele diz ser primo de Marilyn Manson devido à uma grande amizade de anos.

Ele começou a gostar do estilo metal quando aos seis anos de idade viu no jornal que Ozzy Osbourne tinha arrancado a cabeça de um morcego com a boca, "Imediatamente pensei que Ozzy era o melhor!", diz.

Fez parte de um projecto da Roadrunner Records chamado "Roadrunner United", que consistia num grupo formado por membros das várias bandas ligadas à editora.

No verão de 2007, foi o baterista do Korn durante a sua tornê nos Estados Unidos e na Europa, desconhecendo-se ainda a existência de qualquer colaboração de estúdio com esse grupo.

Passatempos: Vídeo-Game, dormir, sexo.









Nome: Paul Dedrick Gray

Data de Nascimento: 08/04/1972

Nickname: Balls

Número: #2

Função: Baixista

Estado Civil: Sem informação

Projetos Paralelos: F.O.R

Máscara: No self-titled, era uma máscara de porco de Halloween, no Iowa, Paul incrementou com mais alguns detalhes em latex. Ele diz: “Agora, isso incômoda demais, e tenho problemas para respirar.” No Vol.3, Paul está com uma máscara parecida com o ator do filme “Hannibal”, e tem uma pequena rachadura em sua testa, feita por uma bala. Atualmente, Paul usa a mesma máscara do Vol.3, só que com mais arranhões e detalhes.

Sobre Paul: Paul é o co-fundador do Slipknot junto com Shawn e Anders (ex-vocalista). Dizem ser um sujeito amigável. Paul é o único integrante do Slipknot que não morava no estado de Iowa: ele era de Los Angeles, quando era criança. Já queimou uma vez um retrato do KoRn. Tocava em bandas como Vexx, Body Pit, Anal Blast e Inveigh Catharsis antes de chegar ao Slipknot, fez também uma pequena participação no "The Havenots".









Nome: Chris Fehn

Data de nascimento: 08/04/1972

Nickname: Mr.Picklenose

Número: #3

Função: Percussionista

Estado Civil: Sem informação

Projetos Paralelos: Nenhum

Máscara: Chris tem uma máscara parecida com o Pinocchio, com um nariz de aproximadamente 30 centímetros. Essa máscara tem diversas versões.

Sobre Chris: Chris é o piadista da banda. No primeiro álbum Chris pode ser pouco reparado. Os Rolling Stones o descreveram como o membro mais considerável do Slipknot. Chris gosta de "masturbar" o nariz de sua máscara. Você pode ver isso no vídeo de Spit It Out e em algumas entrevistas no Conan O’Brien. Ele disse: “Essa máscara representa minha personalidade cômica. Eu a escolhi por esse fator. Ela é muito quente e muito apertada, e isso influência na minha agressividade no palco”. Chris confessa ser uma pessoa extremamente brincalhona. Foi influenciado por bateristas como Igor Cavalera (Sepultura) e Dave Lombardo. Jura que viu OVNIs em Indigo Ranch.

Chris também é um otimo golfista. No DVD 'Voliminal: Inside the Nine' você pode o ver jogando golf.
No dia 11 de junho de 2007, num domingo, o time de Chris levou pra casa o primeiro lugar no campeonato Flight. Chris foi colocado com Jim Macmahon (do Chicaco Bears) para jogar no Celebrity Shoot-Out. 14 pares de celebridades jogaram no Shoot-out, com um ou mais time saindo a cada buraco. Chris e Jim Macmahon ganharam o primeiro lugar no Shoot-Out. Chris escolheu doar seu prêmio para a entidade "On With Life", em Ankeny, Iowa.









Nome completo: James Root

Data de nascimento: 02/10/1971

Nickname: "The Peach"

Número: #4

Função: Guitarrista

Estado Civil: Sem informação

Projetos Paralelos: Stone Sour

Máscara: Quando James se juntou á banda, ele teve que usar a máscara de seu antecessor, Josh. Uma máscara preta de escravo. Ele costumava colocar seu cabelo em cima da máscara pois tinha um cabelo roxo e por isso dá para ver fios roxos no primeiro álbum. Sua máscara no IOWA é uma máscara de bobo-da-corte, que reflete sua personalidade. Sua nova máscara, é uma pequena variação da máscara do álbum IOWA e do Vol.3. Tornou-se mais pálida e sem expressão, tem um zipper na boca e com detalhes em vermelho nos olhos.

Sobre James Root: O Jim foi a última aquisição da banda. Ele se juntou durante as gravações do primeiro álbum (o Seflt-Titled, Slipknot), e na foto oficial do álbum ele não aparece na capa (O outro guitarrista é Josh Brainard, que gravou algumas músicas deste). Ele é o mais alto (com dois metros e quatorze de altura, já o Mick tem dois metros e dez), embora pareça que Mick Thomson seja maior. A cor do cabelo original de Jim é marrom, perdido depois de várias colorações. Ele era Office-Boy antes de se juntar ao Slipknoto. Está noivo da cantora italiana Cristina Scabbia, vocalista do Lacuna Coil.









Nome: Craig Jones

Data de nascimento: 11/02

Nickname: 133 (133MHz)

Número: #5

Função: Samples/Media

Estado Civil: Casado

Projeto Paralelo: Nenhum

Máscara: A primeira máscara de Craig foi apenas uma meia-calça em sua cabeça com uma camisa. Mais tarde usou um velho capacete de mergulho, pintado de preto e com espetos. No álbum IOWA, Craig usou uma mascara de latex com espetos e um zíper na boca. No Vol.3, sua máscara não mudou tirando os espetos que não são mais tão grandes e se movem com mais facilidade para perder a pressão. Atualmente a máscara de Craig é a mesma do Vol.3, só com mais alguns detalhes.

Sobre Craig Jones: Pouco se escuta ao seu respeito. Muitos se perguntam o que ele faz na banda, mas se você gosta da introdução de Prelude 3.0, 515, os teclados em Duality e a intro de (sic), você ja sabe o que Craig faz. Craig é o mais misterioso Slipknot, você quase não ouve falar dele. Ele era o webmaster do site oficial da banda (www.slipknot1.com) em que sua mulher ajudava-o até que ele saiu quando se separou dela, foi por isso que o site ficou tanto tempo fora do ar. Craig gosta de jogar Quake 3 e usa o nick "ZZ 5" com seu próprio skin, portanto, se você for morto por alguém com a skin do Craig no Quake 3, você foi morto pelo mesmo!

Durante entrevistas, Craig cobre seus olhos com uma tira de couro para evitar ser visto. Craig é muito quieto, uma alusão à música "Killers Are Quiet" (Assassinos são Quietos). Craig não gravou o M.F.K.R mas mesmo assim sua foto está no encarte do CD. Os samples foram colocados juntos por Anders e Sean Mcmahom depois que o disco foi gravado. Nem todo mundo sabe mas o Craig se juntou no Slipknot como guitarrista, substituindo Donnie Steele. Seu sampler foi integrado ás músicas do M.F.K.R como "Gently", que começa com um trecho retirado do filme "Falling Down".

O que alguns membros do Slipknot dizem sobre Craig:

Joey: "Ele é um puta hacker de computador e vai te matar cara. Ele vai me matar. Ele é imprevisível. Eu não sei porque ele tá nos samples, um dia ele veio ensaiar com agente e ninguém teve os culhões pra tirar ele!"

Jim: "Não se preocupe, ele também me assusta. Eu sinto como se fizesse um bem á todos sabendo onde Craig está dia por dia."

Outras informações: A muito tempo atrás, em um dos shows do Slipknot no Mary's, alguém chegou perto de se ferir. Alguém veio de trás dele e falou com ele, que não conseguiu ouvir nada, pois a máscara impede a passagem de sons. Quando chegaram perto dele pedindo um autógrado, deram um tapinha no seu ombro. Ele não estava esperando ninguém e quando se virou, um de seus espetos quase pegaram em uma garota que estava perto dele. Paul e Shawn tiveram apenas alguns segundos para parar Craig. Isso foi o mais perto que alguem chegou a se ferir com a máscara do Craig Jones.









Nome: Michael Shawn Crahan

Data de nascimento: 24/09/1969

Nickname: Clown

Número: #6

Função: Percussionista

Estado Civil: Casado e tem 3 filhos.

Projetos Paralelos: Dirty Little Rabbits

Máscara: A máscara original de Shawn, que ele fez a aproximadamente 20 anos, quando disse: “Eu vou matar todos os filhos da puta daqui! Qual é a pergunta? A máscara? Ela representa minha morte!” Na época do Iowa ela mudou, com um visual mais dark e sinistro, com um pentagrama de cabeça para baixo. Tinha na testa cravado o número 6, número que Shawn é na banda, e tinha características de metal como “chifres”, e na sua cabeça, é como se ela tivesse rasgado, parte do seu cérebro coberto por sangue. Essa máscara teve muitas variações. Já no Vol.3 uma máscara diferente, enfaixada com fita adesiva médica, manchada de sangue, mas continua com o seu mesmo nariz de palhaço. No final da turnê do Subliminal, Shawn removeu as partes superiores de sua máscara, deixando seu cabelo pendurado para fora. Atualmente, Clown utiliza uma máscara meio palhaço-masoquista, toda em couro preto, com costuras e um zíper na boca.

Sobre Shawn: A melhor maneira de dizer algo sobre Shawn Crahan é uma descrição que ele mesmo fez: "Eu sou um pai perfeito e um puta psicopata ok? Não contrarie". Shawn é um dos mais loucos no palco, alguns de seus hobbies incluem entrar na porrada com Sid, bater sua cabeça na parede e se machucar em palco. Shawn é casado com uma mulher chamada Chantal e ele tem 3 filhos. Shawn construiu a percursão do Chris e a sua própria.









Nome: Mickael Thomson

Data de nascimento: 03/09/1973

Nickname: Log

Número: #7

Função: Guitarrista

Estado Civil: Sem informações

Projetos Paralelos: Nenhum

Máscara: Desde que se juntou a banda, Mick já usou vários estilos de máscara. Já usou uma de hockey modificada. Durante o Iowa ele usou uma bem metalizada. Atualmente Mick está usando uma máscara futurista com um olhar bem assustador.

Sobre Mick: Mick é um monstro, um cara muito alto. Ele dava aulas de guitarra antes de entrar no Slipknot, e pelo que eu sei, dá até hoje. Mick é um grande fã de gatos e seriais killers. Mick parou de usar guitarras BC Rich em 2004, porque ela não tinha o que ele necessitava. Assim, atualmente ele usa uma Ibanez, e não pretende largar.

Como músico, iniciou notadamente cedo suas experiências, que datam 1992, aos seus dezesseis anos; alguns anos depois, entre 1995 e 1996, ingressaria no Slipknot, onde seria universalmente reconhecido. Freqüentemente as pessoas acham que Mick é o guitarrista solo, mas em algumas músicas, o guitarrista solo é James Root, o nº 4.
Mick tem senso eclético, apreciando desde Jimi Hendrix a Beatles, de Kiss a Sepultura, conferindo a sonoridade de seu grupo uma amplitude considerável; logo, grande parte dos riffs são compostos por ele, como Left Behind e Disasterpiece. Foi eleito, em atual pesquisa dos 100 melhores guitarristas, o 96º. Embora não tenha gravado o MFKR, já aparece no álbum.

Outras Informações: Mick ainda é conhecido por dar aulas no Ye Old Guitar Shoppe.

Ye Old Guitar Shoppe: 3403 70th Street Des Moines, Iowa 50322. 515-278-8780

Declarações: “Se eu fosse um serial killer famoso, faria questão de matar algumas pessoas – Albert Fish e Ed Gein me vem primeiro a mente. Mas eu não sou uma pessoa violenta pela natureza. Não foda comigo, e você saíra bem.”

Anders (ex-membro) sobre Mick: “Eu e ele já fomos pescar juntos diversas vezes. É um bom garoto, embora seja fascinado por seriais killers.”









Nome: Corey Taylor

Data de Nascimento: 08/12/1973

Nickname: The Great Big Mouth

Número: #8

Função: Vocalista

Estado Civil: Casado

Projetos Paralelos: Stone Sour, Dum Fux.

Máscara: Era, originalmente, uma máscara de couro com dreads falsos que praticamente cobriam seu cabelo. E então essa máscara moldada com latex e dreads falsos teve várias versões. Com a máscara do Vol.3, que pelo lado esquerdo está sorrindo e pelo direito está triste, talvez represente a vida de Corey, que foi muito triste na sua infância, mas venceu na vida e hoje vive feliz. Os dreads sumiram e é seu próprio cabelo, vermelho e roxo. Atualmente, Corey usa uma máscara toda de latex, somente com abertura para os olhos, nariz e boca, pequenos furos para os ouvidos e aberta em cima, na região dos cabelos.

Sobre Corey: Corey é o “Mastermind” da banda, ele não é apenas o vocalista, mas também escreve as letras.

Foi obrigado a entrar na banda quando Shawn, Joey e Mick foram até o Sex Shop onde Corey trabalhava, para fazer uma simples e direta proposta: “Se você não entrar na banda, você será espancado!”. Com isso, foi forçados a deixar sua outra banda, “Stone Sour”, banda que hoje está viva, e que Corey voltou a ser o vocalista. Nos palcos ele é insano, mas garante que fora dele é uma pessoa bem tranqüila.

Outras Informações: Corey tem estilos diferentes para “cantar” e “gritar”:

1) Quando ele quer “cantar”, você pode ouvir o ínicio de Wait And Bleed.

2) Quando ele quer gritar feito louco, você pode ouvir o começo de (sic) e Eyeless, e o refrão de Surfacing.

3) Quando ele quer cantar lentamente, você pode ouvir: I can’t see, I can’t bee... (Purity)

4) Quando ele quer cantar rápido, ouça Spit It Out e No Life.

5) Voz melódica de Corey você pode ouvir em Prosthetics e Scissors.

6) Grito “riscado”, você pode ouvir em Tattered And Torn

7) Grito normal, em Only One, Diluted e etc.

Declarações: “Nós não estamos nos escondendo atrás dessas máscaras, estamos nos revelando mais do que vocês podem imaginar. A máscara que eu uso põe pra fora toda a merda que há dentro de mim. Mesmo se não usássemos máscaras, nossa música ainda seria de boa qualidade”.

Conhecendo seu pai: Corey cresceu sem conhecer seu pai, que partiu pouco antes de seu nascimento e, a pedido de sua mãe, ficou longe de sua vida. Os dois finalmente se encontraram apenas muitos anos depois, em 2006, quando Scarlett (esposa de Corey) persuadiu a mãe de Taylor para que contasse a ela tudo que sabia sobre o pai, e quando ela concordou, Scarlett contratou um detetive particular para encontrar o pai de Corey. Quando os dois se encontraram tudo correu bem, terminando com os dois contando que choraram por pelo menos vinte minutos. Corey ficou muito feliz com a reunião, dizendo que um novo capítulo de sua vida havia começado.

Destaque O percussionista Shawn Crahan deu uma entrevista por telefone com uma hora de duração para o Headbangers Blog, no ínicio de Outubro, um pouco antes do Slipknot embarcar para a turnê no Japão. Na conversa, temas como fotografia, família, música, além do DVD Voliminal e até mesmo um outro filme que Clown está fazendo foram citados.







TurnÊ 2008Europa
15/11: Berlin, ALE
17/11: Winterthur, CH
18/11: Milan, ITA
20/11: Amsterdam, HOL
21/11: Paris, FRA
22/11: Paris, FRA
24/11: Duesseldorf, ALE
25/11: Offenbach, ALE
26/11: Stuttgart, ALE
28/11: Vienna, AT
29/11: Munich, ALE
01/12: Londres, RU
02/12: Londres, RU
03/12: Londres, RU

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Curiosidades
- Mick quebrou sua guitarra durante a gravação do Iowa.



- O Slipknot comprou os direitos dos números: 742671000027.



- Os antigos dreads da máscara de Corey era do seu próprio cabelo, porém, ele decidiu substituir por cordas.



- “Snap” é uma música rara do Slipknot e foi gravada em uma fita cassete. Era uma gravação demo, para mandar para as gravadoras. Ela foi gravada em 1996.



- “Carve” era uma música do Slipknot de fundo do www.slipknot2.com, estava entre 1999 e o começo de 2000. “Carve” é um dos demos que o Slipknot nunca lançou. No vocal estavam Corey e Anders, Craig no sintetizador, Josh na guitarra, Joey na bateria, Paul no baixo e Shawn na percussão.



- O sampler que Craig utilizou para a intro do álbum “Slipknot” (742671000027), foi tirado de um documentário sobre Charles Manson.



- Quando saiu o CD “Iowa”, Corey foi até uma tenda para comprar.



- Joey quebrou 5 pares de baquetas durante a gravação de “People=Shit”.



- A foto da frente do álbum “Slipknot” foi tirada na garagem dos pais de Shawn.



- A banda fez seus primeiros shows no “Safári Club” ao lado de uma Igreja chamada “Mundo de Cristo”.



- O primeiro álbum oficial da banda, “Slipknot” vendeu cerca de 40.000 cópias logo em sua primeira semana de lançamento, talvez porque o Slipknot tenha sido chamado para tocar no OzzFest 2000.



- O Slipknot dedicou o álbum a um amigo de Paul e Corey, que tinha morrido no mesmo ano do lançamento do disco.



- Antes de entrar nos shows, Shawn vomitava com Joey.



- O Slipknot tocou uma vez com o nome “Meld” antes de mudá-lo.



- Nos primeiros shows, apenas Shawn e Anders usavam máscaras, apesar que Joey nega: “Não era apenas eles que usavam máscaras, e sim todos nós.”



- Quando ensaiavam na casa de Anders, não havia lugar para Craig entrar na sala, então ele tocava na lavanderia. As paredes da sala eram cobertas por tapetes.



- Durante a gravação do “Mate.Feed.Kill.Repeat” a banda usava um vídeo de pornografia como inspiração.



- Durante a gravação do primeiro disco, Joey gravou uma música totalmente nu.



- O produtor Sean McMahon foi a um ensaio do grupo antes de lançarem seu primeiro disco, e ele achou parecido com Sepultura.



- O vídeo “Duality” custou cerca de meio milhão de dólares.



- Joey Jordison já fez sexo com sua ex-noiva usando máscara.


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O percussionista Shawn Crahan deu uma entrevista por telefone com uma hora de duração para o Headbangers Blog, no ínicio de Outubro, um pouco antes do Slipknot embarcar para a turnê no Japão. Na conversa, temas como fotografia, família, música, além do DVD Voliminal e até mesmo um outro filme que Clown está fazendo foram citados. Pra você que gosta de ler e ouvir a entrevista ao mesmo tempo, adicionamos algumas marcações de tempo ao longo do texto para facilitar a localização. Ouça a entrevista no Player abaixo, e leia em seguida a tradução completa.




HB: Começando um Podcast da MTV2 com Shawn Crahan, também conhecido como Clown, do Slipknot. Como você está, Shawn?

Shawn: Olá, estou bem, e você?

HB: Estou bem. Você está tendo muito o que fazer, inclusive está prestes a viajar para o Japão, certo?

Shawn: Indo para o Japão às 8:30 da manhã de amanhã. Suprindo a turnê internacional.

HB: Que bom que conseguimos pegá-lo antes da grande jornada. Você gosta de tocar em outros países, principalmente no Japão que tem uma energia bem diferente? [00:50]


"O rock 'n' roll fez de mim um PHD em lugares do mundo por causa das turnês."

Shawn: Acho que sempre é uma consequência da banda. Lógicamente somos uma das melhores bandas do mundo. Por causa de todo o equipamento, etc. Tocar no Japão é testar o quanto por dentro eles estão. Quando você está tocando, se você pedir pra eles pularem, cada um da multidão vai pular. E você vai sentir isso, você diz "Isso é muito poderoso." Mas também tem o outro lado, depois que uma música chega ao fim, todos eles ficam em silêncio e você pode ouvir uma caneta cair no chão. E isso é muito estranho porque você se acostuma a ficar entre urros e gritos, mas eles preferem ficar completamente quietos.


Então eu amo tocar no Japão, é um dos meus lugares favoritos no mundo inteiro, todos deviam ir lá pra ver como é. E em todos os lugares que iremos agora serão fantásticos, vamos passar pela Índia, Russia e também por Tel Aviv. E estamos todos muito empolgados, o rock 'n' roll fez de mim um PHD em lugares do mundo por causa das turnês. E agora vamos tocar em países diferentes, então existe o medo e é bom ter o medo presente na sua arte porque quando você o supera, você avança um nível. [02:55]

HB: Legal. No grupo vocês tiveram algumas lesões há um tempo. Joey está indo em turnê com vocês, certo?

Shawn: Sim. Eu faço de tudo pra não falar com ninguém da banda enquanto estamos de folga. E acho que todos da banda fazem isso. Ele fala "olá" e "feliz aniversário" e essas coisas simples. Mas ele teve seu tempo de descanso, vale lembrar que Sid também se machucou, quebrou os dois calcanhares. Esmagou totalmente e teve que colocar uns pinos, arregaçou mesmo os dois calcanhares.

Ele está andando com uma bengala, mas depois de 20 minutos ele já está sentindo muita dor. E isso não é legal pros fãs assistirem. Não é legal ver ninguém sentindo nenhum tipo de dor, então tomara que os dois cavalheiros melhorem. Mas isso é aquele tipo de coisa que acontece desde que nem tinhamos uma gravadora.


"Não é por causa de um par de ossos quebrados que nós vamos quebrar o ciclo de turnê inteiro."

HB: O que aconteceu com Joey? Pois nós só ficamos sabendo que ele machucou o tornozelo e não pôde fazer alguns shows da turnê.

Shawn: Ele quebrou o tornozelo...

HB: Como?

Shawn: Na verdade eu não sei bem como, eu não estava lá. Então é melhor pra mim não dizer nada, porque eu não sei. E nós nem falamos muito sobre isso, as coisas acontecem. E ele tocou uns 5 shows com essa fratura. E Sid tocou em todos os shows com os dois calcanhares moídos. Mas o show tem que continuar, o show continuou e... nós vivemos por isso, então é parte da nossa rotina de trabalho. Não é por causa de um par de ossos quebrados que nós vamos quebrar o ciclo de turnê inteiro. Tem muito mais por vir. [05:50]

HB: Como se a dor fosse um fator de motivação pra vocês...


"Meu objetivo sempre foi infectar o mundo inteiro"

Shawn: A maioria disso mostra o que é o Slipknot. E eu estou aqui pra te dizer, como um dos criadores, que você nunca saberá. Você não está na banda, você nunca estará na banda. Ninguém nunca vai saber, ninguém nunca vai saber como é vestir uma máscara no palco, fazer a performance e tocar a música que nós escrevemos. Ninguém nunca vai saber, e o que eu posso te dizer é que a dor foi e sempre será minha maior motivação por trás da minha arte. Não tem respostas, não tem nenhuma garantia, ninguém pode me falar nada sobre o que está realmente acontecendo.


"Essa foi a melhor turnê da minha vida!"

Então tem que aceitar o fato de que isso é aleatório como um acidente de carro. Tudo é imprevisível na vida, uma tempestade que aparece e agora não tem nenhum furacão, e daqui a pouco tem um furacão por aí e aquela casa que esteve ali por décadas não está mais ali, sabe? É imprevisível, nós somos a mesma coisa. Comigo é a dor, e porque eu tenho que viver aqui, eu tenho essa coisa dentro de mim, e isso aflora e as pessoas podem sentir, porque todos nós somos únicos e originais, a única certeza que temos no mundo é que todos somos diferentes, ninguém é igual.

Então a dor existe, e a liberação da dor é saudável. E eu sempre disse que o Slipknot me mantém vivo. Amanhã de manhã eu vou abandonar meus quatro filhos e minha esposa, não há nada além do Slipknot que me faça viver. Essa banda me mantém vivo junto com minha família agora, para um vencer, o outro precisa vencer. É a dor que sái da arte que me ajuda a continuar fazendo isto. [08:40]


"E agora eu vou sentar aqui, 12 anos depois, olhar nos seus olhos e dizer 'HAHA!' "

HB: O último álbum, All Hope Is Gone, foi o primeiro a atingir o topo das tabelas, eu sei que você não liga muito pra estes números, mas foram tremendas conquistas. Um tapa na cara de quem achou que a banda estava decaindo ou terminando.

Shawn: É, o trabalho duro geralmente vem acompanhado de conquistas. Meu objetivo sempre foi infectar o mundo inteiro. Você já parou pra pensar no quão duro nós demos? Existe muito sacríficio por trás da arte até ela começar a destruir. Então é muito bom, nós merecemos isso, com certeza merecemos. Ninguém pode olhar na minha cara e dizer que não merecemos. Nós merecemos há muito tempo. E nós vamos merecer ainda por muito tempo. Nós somos o "Knot", entendeu? Aceite isso.


Agora eu posso parecer um pouco arrogante, mas eu tenho falado essas coisas desde o começo. E agora eu vou sentar aqui, 12 anos depois, olhar nos seus olhos e dizer "HAHA! HAHA!". Você devia estar envergonhado por ter subestimado a mim ou a banda, ou tê-la incluido num estereótipo, pelo seu trabalho, ou pela gravadora ou pelos produtores, ou quem seja.

Quer saber? 12 anos se foram e eu continuo aqui, e a banda agora está no topo do mundo. E nós éramos o topo do mundo quando chutamos a porta e fizemos todos indagarem "O que é isso!?". Então nós fomos o número 1 por muito tempo e continuaremos sendo por muito tempo, e é um sentimento bom, cara. É um sentimento bom porque é bom ter um reconhecimento do trabalho suado. É disso que eu gosto, eu gosto dos apertos de mão. Eu gosto quando as pessoas olham no meu olho e ficam surpresas, é isso que continua me incentivando a sacrificar minha vida pela arte. [13:00]

HB: Qual foi o grande momento da turnê Mayhem?


"Meu filho esteve comigo pela turnê inteira"

Shawn: Pra mim é fácil dizer, eu levei meu filho na turnê comigo, ele só perdeu alguns shows no começo. Ele estava lá e foi intenso. Certa hora pegamos um avião particular para o Arizona. Resumindo, meu filho esteve comigo pela turnê inteira, teve seu lugarzinho no ônibus. Em certo momento eu levei todo mundo pro quarto dele pra acordá-lo porque ele não levantou na hora certa, aí eu fui até lá, com um segurança do lado, olhei na cara dele e disse "Olha aqui, o pessoal está esperando por mim por sua causa!" (risos) Eu saí e bati a porta e olhei pro meu amigo e nós começamos a gargalhar, foi muito engraçado.

Depois pelo resto da turnê, meu filho acordava sempre 20 minutos antes de todo mundo. Se ele fosse mais jovem ele não iria comigo, mas ele tem 15 anos, e foi muito bom estar com ele, que é também um grande skatista, ele é muito muito bom. Todo mundo na turnê estava assistindo ele andar de skate, e vinham até mim dizendo "Seu filho manda muito bem!" Então pra mim, em dez anos, essa foi a melhor turnê da minha vida. As pessoas eram ótimas, as bandas eram ótimas. [17:10]

HB: Além dos elementos sonoros da banda, parece que você esteve muito envolvido e inspirado pelos aspectos visuais do grupo. Você fez o DVD "Voliminal Inside the Nine", que foi uma coisa bem incrível em termos visuais. E parece que isso tem sido uma motivação pra você na música.

Shawn: Musicalmente estou levando esse lado da minha arte em uma banda diferente. Eu com certeza farei um filme nos próximos 3 anos. Estive escrevendo um roteiro já faz um bom tempo. Quando eu terminei o Voliminal... tem um trecho escondido lá do meu pai, um pequeno filme da cremação dele. Eu fiz aquilo por mim, eu tinha que fazer, eu documentei aquilo pra mim, e me fez sentir bem. Quando eu assisti, me senti diferente.


"Vou fazer algo do tipo Voliminal, quero mater isso vivo pra sempre"

Eu vou fazer um filme, e vou colocar bastante coisa minha, porque não acho que ninguém no mundo me entende, e eu não acho que isso é um problema. Eu não tenho nada pra dizer pro mundo, nem que eles estão certos ou errados, todos podem ter sua opinião, eu gosto disso, eu aprendo com isso. Eu estou criando algo que coloca as coisas numa perspectiva, digamos assim. Vou fazer algo do tipo Voliminal, quero mater isso vivo pra sempre, porque o Voliminal é tudo o que você não deveria ver, sabe? Desde a arte até as nossas opiniões sendo empurradas em você. É tipo falar pros fãs "Você não vai ver o que você quer, você vai ver tudo da nossa forma."

HB: O filme vai ser sobre o quê? Você poderia nos dar uma idéia? Vai ser de ficção, vai ser de terror, um documentário, o que você pode nos dizer sobre isso?

Shawn: Você está falando das minhas coisas particulares ou do filme, filme mesmo que estou escrevendo? [25:00]

HB: Do filme.

Shawn: Nós estamos reunindo coisas como um documentário, é isso que está acontecendo. E tem um filme que eu estou escrevendo um roteiro há 5 anos, e o que eu posso te dizer sobre isso é que é 100% sobre o amor e sobre a dor. Eu assisti Pulp Fiction há alguns anos, quando eu vi as cores, o jeito da filmagem e a forma que os personagens como John Travolta interpretavam... me ajudou a entender o que eu estava tentando dizer. Então o meu filme vai ser bastante sobre o amor e o oposto disso, a dor. Vai ser fortemente inspirado pela música e pela dança. Essa turnê pra mim está dedicada a completar meu roteiro. Eu já tenho tudo, é só uma questão de adicionar os belos detalhes pra vender a idéia, não pra alguém, mas vendê-la pra mim mesmo.

HB: Além de trabalhar com filmes, você disse que faz muitas fotografias e nós estamos empolgados de ver algumas fotos suas no Headbangers Blog, já que estamos postando uma por semana junto com seu respectivo comentário. Quando você aprendeu a arte da fotografia, é algo que você vêm fazendo desde que muito jovem? Como você descobriu suas habilidades e desenvolveu sua técnica? [29:55]


"Se eu vejo algo real, posso capturar e é isso que eu tanto amo."

Shawn: Começou quando eu era muito muito jovem, eu nasci em 1969, cresci nos anos 70, minha mãe sempre teve uma câmera, minha vó sempre teve uma câmera, minhas duas avós tinham. Elas eram muito diferentes, uma delas era muito pobre e não tinha muita coisa; Minha outra avó era mais fina e tinha aquela coisa de classe e você tinha que usar boas maneiras perto dela, e ela tinha albuns de fotos muito chiques. Ela tirava fotos, revelava e pronto, está no livro, todas deviam estar num álbum. Então quando nós íamos vê-la, ela tinha uma sala com uns móveis refinados ainda com o plástico em cima. E eu podia ver centenas e centenas de álbuns de fotografias.


Quando eu entrei na faculdade eu comecei a fotografar, mas não conseguia colocar sentimento, era lindo, eu amo aquilo, mas não entendia aquela coisa em preto e branco. Há uns 12 anos eu consegui uma Polaroid e eu conseguia obter alguma cor nas fotos. Certa vez um rapaz de uma revista chegou na cidade pra tirar fotos das nossas máscaras, mas ninguém na banda queria ajudá-lo, pois estávamos voltando de turnê.

Então eu acompanhei este cara de máscara pela cidade inteira, tiramos as fotos, se eu aprovasse ele selecionava. Um outro cara, que fez as fotos dos dois primeiros álbuns foi o primeiro a me mostrar uma câmera digital, eu pedi pra ver e ele disse "O mundo será diferente agora", e me entregou a câmera. Desde então eu ando com minha Polaroid e minha digital, e eu a amo porque é praticamente uma alegria instantânea, eu vejo algo, eu tiro uma foto daquilo, vejo a foto e posso descartá-la. Se eu vejo algo real, posso capturar e é isso que eu tanto amo. [34:40]

HB: Pra mim são muito legais as fotos, os ângulos são interessantes também, mas na pós produção é onde a cor aparece, os detalhes se destacam. Parece que você mistura muitas cores usando equipamentos quebrados. Como é isso pra você, como isso começou?


"A fotografia me permite examinar a mim mesmo, examinar minha vida e o mundo."

Shawn: Eu gosto de manipular máquinas. Eu gosto de ir contra os programas. A montagem de uma câmera é assim assim e assado, e depois eu vou lá, jogo fora o manual da câmera e mexo em tudo, coloco as peças onde não deveriam estar. Essa é minha arte. É assim que eu sou. Eu manipulo as coisas, eu manipulo o vidro, câmeras são feitas de plástico, areia e metal. As lentes são feitas de areia, é puro vidro. Eu altero isso, não existem regras, e eu gosto disso porque mostra coisas que nós nunca veremos, gosto de abrir estas portas na minha mente. A fotografia me permite examinar a mim mesmo, examinar minha vida e o mundo. Resgatar aqueles pensamentos que estavam flutuando na minha mente, e trazê-los para a realidade.

HB: Quanto dessa arte tem a ver com sua obsessão com a morte?

Shawn: Toda ela. Eu sou um humano, não sou fascinado com a morte, eu tenho medo da morte. É a única coisa que nós vamos fazer, todos nós. As pessoas têm falado comigo sobre Deus, sobre dinheiro, sobre o que está acontecendo, sobre meu trabalho, sobre o que farei, mas ninguém fala sobre a morte. Ninguém coloca isso numa perspectiva, então eu faço isso sozinho, porque estou alerta. Eu tenho fotos de amigos que estão doentes agora, e posso olhar pra trás e tento dizer pra mim mesmo "Cara, o que sou eu? Eu andava por aí com esse cara." E eu percebo que sinto falta, e percebo que queria que ele estivesse aqui, mas ele se foi. Então eu só tenho aquela foto. Isso me ajuda. [42:40]

HB: Nós estávamos falando do Voliminal antes, de você filmando as cinzas de seu pai. Depois que eu vi fiquei literalmente sem palavras por alguns instantes.

Shawn: Meu pai foi um grande homem e um dos meus melhores amigos. Minha mãe tem Alzheimer e queria ver meu pai, e eu não aconselho as pessoas a verem aqueles corpos, é uma escolha pessoal, sabe? E eu tive um momento muito difícil ao ver minha mãe ali com meu pai. Eu resolvi entrar com a câmera, meu amigo me perguntou "O que você vai fazer?", e eu disse que queria fazer aquilo, eles iam cremar meu pai, não importa o que você pense, não faz nenhuma diferença pra mim.


"Meu pai é eterno! As pessoas vão assistir isso diariamente, e aquele é meu pai. Ele é mais rockstar do que eu"

Eles disseram "Faz o que você quiser, cara" E eu disse "Vocês são as melhores pessoas na face da Terra.", por me deixarem fazer o que eu sou, e o que eu sou é descobrir a vida. E foi a melhor coisa pra mim, cara. Não tenho nem idéia se as pessoas entenderão o sentido daquilo, mas eu não o fiz para as pessoas, eu fiz pra mim e pro meu pai. [45:38]

Eu estava fazendo uma entrevista depois da filmagem, e um dos câmeras disse que ficou tão comovido com minha filmagem do meu pai que ele pegaria o vídeo e colocaria no YouTube, e eu quase comecei a chorar porque pensei "Pera aí, meu pai é eterno! As pessoas vão assistir isso diariamente, e aquele é meu pai. Ele é mais rockstar do que eu." O pessoal ouviu isso e disse "Nossa, cara. Que coisa estranha", mas pra mim, não é tão estranho, é amor. Eu tenho que dar Adeus e faço isso do meu jeito. E meu jeito é documentar como eu me sinto. Quando minha mãe falecer, vai ser do mesmo jeito, mas diferente. Porque esse sou eu.

HB: Vamos falar um pouco mais sobre música, além do Slipknot, você tem outra banda muito ativa agora, o Dirty Little Rabbits que assinou com a gravadora 'The End', o que foi bem legal. E uma coisa interessante nessa banda, é que ela é completamente o que os fãs do Slipknot não esperariam, ou talvez exatamente o que eles esperariam. Mas não é metal, é bem alternativo, uma coisa meio psicodélica. Conte-nos um pouco sobre isso.


"O Dirty Little Rabbits é o meu novo Slipknot."

Shawn: O Dirty Little Rabbits é o meu novo Slipknot. Eu toco bateria, escrevo músicas e eu esperei a vida inteira pra estar numa banda como essa. Stella é uma velha amiga minha e meu sonho de vocalista. Eu sempre quis estar numa banda com vocal feminino porque eu quero representar o mundo todo, homens e mulheres. E ela é a melhor, é como se fosse a irmã, então ela se esforça tanto quanto eu. [49:00]

É um processo duro, é um estado mental. E essa vai ser a banda que eu vou ter até o final da vida. A maioria das pessoas não sabem que eu sou mais ou menos alternativo na música e na arte. Eu não cresci obcecado por metal, mas é essa a grande parte da beleza por trás do Slipknot. Você tem os caras que são completamente dedicados ao metal, e tem os que nunca escutam, como eu. Você se junta e faz essa coisa chamada Slipknot que acaba sendo uma banda de metal e isso é maravilhoso porque eu sempre acreditei que iria me juntar aos meus amigos, e eles estavam escrevendo música que eu nunca senti ou ouvi, e essa é a razão de ter entrado nisso.

E eu trouxe a arte pra música e conforme o tempo passou, eu desenvolvi minhas habilidades musicais e pronto, aqui estou eu com o Dirty Little Rabbits e é finalmente tudo que eu queria em uma banda. Tem 5 integrantes, guitarra, teclado, baixo, vocal, bateria. Eu esperei minha vida toda para conhecer uma gravadora como a “The End”, e me parece que, artisticamente, as pessoas envolvidas nisso tem uma mentalidade idêntica à minha, por isso conseguimos fazer isso com facilidade, foi tudo desenvolvido em torno da arte. Vamos tentar lançar o EP em janeiro e o álbum completo em abril. Gravamos no Sound Farm Studio, mesmo lugar onde gravamos o “All Hope is Gone”. Nós já tínhamos feito um EP lá antes do Slipknot, o dono é um grande amigo meu. [51:01]


"Nós trabalhamos muito duro durante dois anos e finalmente conseguimos. "

Vai ser um fenômeno porque eu estou fazendo tudo do jeito antigo. Estou cansado de todas as bandas novas que só entram para conseguir um contrato. Fizemos todo o álbum em fita. Tudo que podíamos gravar assim nós fizemos. E é maravilhoso. Vamos usar técnicas antigas para trazer o Rock 'n' Roll de volta, não apenas no som, mas vamos tocar ao vivo e isso é o que faz as pessoas fãs dos Rabbits. É tudo que eu sempre quis fazer de música. Então, é muito enérgico e eu estou muito empolgado. Eu lembro de ligar pro Rick Rubin uma vez e reclamar que não conseguia fazer isso. Ele riu de certa maneira e me deu o melhor conselho da minha carreira. Não posso dizer o quê, mas meses depois eu segui o conselho dele e de outras pessoas que eu amo e aqui estou eu com o Dirty Little Rabbits.

Nós trabalhamos muito duro durante dois anos e finalmente conseguimos. Temos música de verdade que ensaiamos e tocamos. Fizemos uma turnê com o Stone Sour e ficamos bem famosos em Omaha (Nebraska). A música “Hello” ficou em primeiro lugar como a mais pedida. Não é sobre a indústria musical. Quando nós começamos, ninguém tinha expectativas ou preocupações com o que as pessoas fariam ou se iriam entender. Nunca teve uma vontade de ser parte dessa indústria. E depois de dois anos, aqui estou eu. Essa é a terceira banda que eu tenho que consegue um contrato, a primeira você sabe que é o Slipknot, a segunda se chama To My Surprise, e essa se chama Dirty Little Rabbits, estou muito empolgado. [53:30]

HB: Como o To My Surprise chegou ao fim? E porquê?

Shawn: Brandon (Guitarrista e vocalista do TMS) e eu sempre soubemos desde que pisamos no estúdio que nunca deveríamos estar na mesma banda. Eu diria que o Brandon estava numa fase de começo de carreira, e ao contrário dele, eu estava cheio de coisas. Eu estava saindo do ciclo de Iowa e entrando no Vol.3, e ele exigiu que eu resolvesse isso e, infelizmente, eu não pude.


"Michael Pfaff foi a primeira pessoa que tocou comigo e não falou 'O que você está fazendo?' "

Tinha que fazer as coisas com o Slipknot pela minha família, eu quis fazer isso. É a minha vida, ele não quis esperar, e eu achei isso ótimo. Ele tomou a decisão certa, fazer uma banda pra entrar em turnê é difícil. Desde então nos falamos e provavelmente vamos fazer música só por fazer, mas sem essa coisa de banda. É muito difícil pra gente. Não foi realista tentar nos esforçar ao máximo para conseguir fazer algo para a turnê no período de tempo que tínhamos, o Slipknot tornou isso impossível. Foi um dos meus álbuns preferidos e uma grande conquista.

Gravamos com Rick Rubin antes do Vol.3, e é um ótimo álbum. É a minha vida, todo aquele sentimento saindo de dentro da época do Iowa. Toda a dor e toda aquela esperança, tristeza direto no To My Surprise. Então aquilo ficou ali e foi bom que não saímos em turnê, precisaria representar o que eu fiz. Estou muito feliz por isso também. [55:40]

HB: Como o DLR se formou? Como você conheceu essas pessoas pra começar?

Shawn: Basicamente eu estava me sentindo mal porque eu queria tocar bateria e o Sid (#0) veio me pedir pra tocar com ele umas músicas que ia mandar para o Ross Robinson. Então eu fui e toquei uma faixa com ele, foi de uma vez e eu realmente me soltei. Isso fez eu me sentir muito bem comigo mesmo e com a música e eu liberei todas as emoções. Então depois o Sid me ligou e disse “Venha até aqui, esse cara é fantástico!” E eu disse “Não cara, grava aí o teu álbum”, e ele respondeu “Não, você precisa vir até aqui conhecer esse cara.” Então eu fui lá, e me falaram que o cara era baterista, eu pensei “Bom, talvez eu toque o vibrafone que ele trouxe.” E ele disse: “Ei cara, quer tocar a bateria?”

Ele queria tocar o órgão, então ele sentou e começou a tocar e eu acompanhei na bateria, e nós fomos para um sistema solar que eu nunca estive com ninguém, tinha muita gente tocando mas eu não ouvia nenhum deles. Eu só ouvia esse cara. Liguei pra ele as 8:30 da manhã seguinte e o resto é história. É o jeito que ele molda as idéias dele com as minhas. E quando ele fazia aquilo atrás das minhas batidas eu pensei “É isso!” E quando a gente se encontrou ele foi a primeira pessoa que tocou comigo e não falou “O que você está fazendo?” Ele só disse “Você está fazendo isso, então eu vou fazer isso”. E pronto. Nossa música é isso. Cada um tem seu próprio nível, tipo… eu não me esforço com o que eu escrevo para os Rabbits, porque sou eu. [58:13]

Vem de dentro de mim. Eu dou uma olhada depois que a gente toca, mas não preciso de frescuras. Não sou eu como baterista, eu gosto de maneirar. E às vezes eu entro em coisas estranhas onde eu quero as músicas e a maioria das pessoas brigam. Michael Pfaff aceita e faz a parte dele.

HB: Esse álbum já tem um nome?

Shawn: Ainda não tem um nome. Ainda é muito cedo pra dizer, porque o nome pode mudar.